Divagando sobre um tal de feminismo



Mulher. Maternidade. Feminismo. Põe sutiã. Tira sutiã. Coloca sutiã. Queima sutiã. O que é pra fazer com o sutiã???

A gente toma solavanco da vida pelo que aprendemos ao longo da mesma, não é?

Já nascemos com uma carga genética latente comandando nossas escolhas, crescemos e fomos criadas por seres humanos que modificaram nossa alma, e ainda tem gente, como eu, que prefere ser uma metamorfose ambulante cheia de opinião e salto alto.

Minha avó, por exemplo, é um belo exemplar de ser humano, solidificou minha fé em Deus e com isso moldou todo meu ser. Já minha mãe, deixa ansiedade e autoritariedade como herança.

Então a maturidade chega como um soco na boca do estômago e nos cobra junto com a sociedade aquilo que vai de encontro, ou não, com a bomba do poder do discurso materno das nossas matriarcas. E daí que fica esse emaranhado todo pra deixar a gente maluca com tanta opinião, informação e imposição.

Essa semana me peguei estudando sobre feminismo. Nada muito profundo, mas interessante. (Fujo dos encontros com minha própria sombra, mas nem sempre consigo). Estudando sobre emponderamento feminino (pq vai ter evento e bate-papo logo logo), e descobri que existiam e existem várias ondas e vertentes sobre um mesmo significado, porém, alguns distorcidos que acabam por denegrir a imagem de algo que era pra ser um ideal pacífico.

E mergulhando um pouco mais, descobri que eu sou mais do tipo humanista do que feminista (claro que nadei na superfície, o buraco do sitema todo é bem mais embaixo, mas vamos deixar as coisas mais rasas), e por esses motivos óbvios de que algumas frentes de feminismo de hoje em dia, foge à narrativa do verdadeiro significado da luta pela igualdade salarial, inserção da mulher, respeito a mulher e a justiça para ambos os gêneros la do século XVIII, mas andam apoiando a vitimização da "minoria" (chama o IBGE) com uma pitada de revanche ao patriarcado; e ninguém precisa de homem, e vamos ser melhor que os homens. Oi? Cadê a igualdade?

E tem mais, muita mulher mais machista que homem se escondendo atrás da saia! Tem sim!

Enfim... Não vou entrar no mérito (já entrei, rs) gostaria apenas de mencionar que minha avó Sempre trabalhou (e ainda trabalha, com 85 anos) minha mãe, minhas 23 tias, as filhas de Zelofeade no deserto também (e aliás, acreditamos que elas foram as primeiras feministas biblicas), eu também trabalho, mas já abri mão da minha carreira pra ser mãe em tempo integral e não terceirizar a infância e educação da minha filha, e daí fui reprimida por não querer trabalhar fora
Opa! Perae, e o meu direito? Que direito nesse país que não apoia educação e muito menos o puerpério?

Ok! Um assunto que dá pano pra manga! Pacífico. Só uma introdução. Nada radical ou definitivo. Uma conversa, pensamentos. Que bom que cada um pode pensar, cada um com sua cabeça diferente, cada um fazendo sua parte. Sem guerra. Tem como?

Lutar por algo é fazer a minha parte, o que cabe a mim, com estudo, sabedoria, oração, humildade e respeito ao meu próximo. Sem impor ou julgar. Impossível ser perfeito, eu sei. Mas conheço alguém que foi, pra gente se espelhar.

Eu agradeço a Deus por sua infinita bondade e sabedoria, pois criou um plano perfeito para nós, perfeito em cada detalhe, e se assim tivéssemos seguido, nada dessa dantesca disputa homérica existiria.

Ninguém é melhor que ninguém, o homem foi feito pra desempenhar seu papel e a mulher o dela, e cada um com suas particularidades completando o outro. A harmonia existiria. A paz existiria. O plano perfeito. O plano de Deus para nós é a paz! Felicidade. Onde tá escrito que a justiça cabe a nós?



EVANGELHO – Mt 5, 38-42 
38 Tendes ouvido o que foi dito: Olho por olho, dente por dente. 39 Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra. 40 Se alguém te citar em justiça para tirar-te a túnica, cede-lhe também a capa. 41 Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele, anda dois mil. 42 Dá a quem te pede e não te desvies daquele que te quer pedir emprestado.

Com amor, Naty

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