A eufórica experiência de apaixonar-se!




“Me diga uma coisa, depois de anos casada, o que acontece com o amor após o casamento, Natália?”

Existe coisa melhor neste mundo que se apaixonar? O amor é tanto que chega a explodir no altar, mas logo descobrimos que era paixão, como manter essa chama depois do tão almejado “sim”?


Recebo inúmeras mensagens de pessoas em diversas situações e circunstâncias em seus matrimônios, mas a maior parte delas já passou ou está passando por algum problema que sempre leva a essa pergunta: cadê o amor?

Quando eu estava na faculdade, me lembro de ler uma frase que mexeu demais comigo, primeiro ano de psicologia e Ross Campbell me deu uma aula com o insight: “dentro de cada criança há um tanque emocional à espera de ser cheio de amor.” E essa mesma frase, coincidentemente, anos depois, li no livro “As cinco linguagens do amor”, e coincidentemente, tudo fez sentido; somos todos definitivamente um poço fundo à espera de transbordar amor.

O desejo de ter um amor romântico no casamento está completamente enraizado em nossa formação psicológica, mas mesmo com tantos livros, revistas, sites e especialistas, poucos casais parecem ter descoberto o segredo para manter vivo o amor no matrimônio. O que acontece depois do artigo das “100 formas de expressar o amor”, em que colocamos em prática três delas, mas nosso cônjuge não reconhece nosso esforço e então, desistimos das outras 97?

Por experiência própria, se eu pudesse te dar um conselho no âmbito da harmonia do casamento, seriam dois: primeiro, na maioria das vezes, quase que unanimemente, todo casamento tem problemas, se não forem iguais, podem ser piores, e o divórcio não é uma opção, aquele amor, aquela sensação de se sentir amado e entendido, pode Sim ser restaurada sempre que ela se perder, e o segundo é: antes de desistir, antes de pensar em desistir, leia “Amor e respeito” e depois “As cinco linguagens do amor.” 

Esses livros mudaram a forma com que eu enxergava as expectativas, que eram só minhas, em relação ao meu casamento; e isso é tão pessoal, pois cada um aprendeu uma linguagem, ou seja nosso vernáculo, cada um construiu, na infância, uma maneira de se expressar e buscar esse amor, quase sempre, diferente do seu par. Esses dois dicionários do casamento mudaram a minha visão de mim mesma, e do mundo. 

Entenda como é crucial entender a linguagem do seu amor: então quando você conhece uma pessoa que fala mandarim e você alemão, imagine como será a comunicação de vocês dois. Se falarmos somente o nosso idioma,e encontrarmos alguém que também só fale o dele, com certeza absoluta a comunicação entre ambos será bem limitada.

Para entender a linguagem do nosso cônjuge, lemos primeiro a Bíblia, mas quando precisamos de tudo mastigadinho, esses livros são como uma extensão daquilo que primordialmente precisamos para ter uma base sólida que sustentará nossos relacionamentos.

Na Bíblia, entendemos que a mulher foi feita para ser amada e cuidada, e o marido para ser respeitado, quando aprendemos isso, já estamos a meio caminho andado da nossa paz e harmonia. 

Andar na contramão disso é como oferecer aspirina para uma pessoa com câncer.

Nossa tendência é sermos egoistas mesmo, esperar que o outro descubra o que me faz bem, que o outro aja como deve agir, pra só depois, então, eu responder como consequência a atitude dele. Responda se isso dá certo?! Claro que não! A mudança nunca acontecerá no outro!

Entendi que falamos uma linguagem de amor, mas ficamos confusos quando nosso cônjuge não compreende o que desejamos comunicar. Expressamos nosso amor, fazemos tudo, damos nosso sangue, mas pra ele, falamos em uma língua desconhecida.

O amor é a palavra mais importante no mundo, as revistas, as novelas, jornais, tudo vende isso como aquilo que faz o mundo girar, a principal necessidade do ser humano.

“Então no âmago da existência a pessoa encontra o desejo e a necessidade de ser amada, e o casamento foi idealizado para suprir essas necessidades. Porém nós sabemos que a rotina, a casa, trabalho, filhos, faz aquele tanque emocional esvaziar, mas isso não quer dizer que não amamos loucamente nosso cônjuge. Após despencarmos dos píncaros da paixão, a necessidade emocional de ser amado ressurge porque é inerente a nossa natureza. No entanto, esse amor tão importante é também escorregadio.”

Estou convencida que manter o tanque do amor cheio é tão importante quanto colocar combustível em um automóvel. 

Estou convencida de que os casais quase que unanimemente (eu me incluo) não falam a mesma língua depois do casamento. Não falam, ou não querem falar.

O amor não tem uma linguagem universal, isso contraria nossa ideia de felicidade. Eu sei! Mas as pessoas expressam e recebem manifestações de amor de diferentes maneiras, e essas linguagens denominada por Chapman no livro, são:

  • Palavras de afirmação
  • Tempo de qualidade
  • Presentes
  • Atos de serviço
  • Toque físico


Advertência: Como descobrir a linguagem do seu amor?

Leia: As cinco linguagens do amor - Gary Chapman ❤️

Com amor, Naty




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